Cirurgia para Retirada de Excesso de Pele nos Olhos: Um Direito Além da Estética

Dra Micare Ribeiro

25 de nov. de 2024

Quando falamos sobre a cirurgia para retirada de excesso de pele nos olhos (blefaroplastia funcional), muitas pessoas acreditam que ela está vinculada apenas a questões estéticas. No entanto, essa intervenção vai muito além da aparência: ela pode ser indispensável para a saúde e qualidade de vida, o que obriga os planos de saúde a cobrirem o procedimento em casos que atendam critérios médicos.

Se você enfrenta problemas relacionados ao excesso de pele nas pálpebras, saiba que pode ter direito a essa cirurgia.

Por que a Retirada do Excesso de Pele nos Olhos é Necessária?

O excesso de pele nas pálpebras, conhecido como dermatocálase, pode causar diversos problemas que comprometem a saúde ocular e a qualidade de vida, incluindo:

Redução do campo visual: A pele em excesso pode bloquear a visão parcial ou totalmente, dificultando atividades simples como dirigir ou ler.

Cansaço ocular: O esforço constante para manter os olhos abertos pode causar dores de cabeça e desconforto.

Irritações e infecções: O contato contínuo da pele com os olhos pode provocar inflamações e infecções frequentes.

Nesses casos, a cirurgia para retirada do excesso de pele não é um capricho, mas uma necessidade médica para garantir a funcionalidade da visão.

Quando o Plano de Saúde É Obrigado a Cobrir a Cirurgia?

De acordo com a Lei dos Planos de Saúde (Lei nº 9.656/1998), os procedimentos relacionados à saúde, quando comprovados como necessários por um médico, devem ser cobertos pelas operadoras.

A cobertura é obrigatória nos seguintes casos:

Comprovação de impacto funcional: Se o excesso de pele interfere no campo visual, a cirurgia deixa de ser considerada estética. Um laudo médico com exames como campimetria (teste de campo visual) é essencial para comprovar o impacto.

Problemas de saúde associados: Irritações constantes, infecções ou dores relacionadas à condição podem justificar a necessidade do procedimento.

Como Garantir a Cobertura Pelo Plano de Saúde?

Caso a operadora negue a cirurgia, siga estas etapas para garantir seus direitos:

Reúna documentação médica

Peça ao médico um laudo detalhado indicando o impacto funcional da dermatocálase. Inclua exames que demonstrem a redução do campo visual e outros problemas causados pela condição.

Solicite formalmente ao plano de saúde: entre em contato com o plano e faça o pedido formal, anexando toda a documentação. A operadora tem prazo para responder, geralmente de 10 a 15 dias úteis.

Recorra judicialmente em caso de negativa: se o pedido for recusado, procure um advogado especialista em ações contra planos de saúde. A Justiça tem decidido, em muitos casos, que a recusa é abusiva quando o procedimento é comprovadamente necessário.

Por Que Esse Direito É Tão Importante?

Negar essa cirurgia significa comprometer a saúde, a autonomia e o bem-estar do paciente. Ao tratarmos a blefaroplastia funcional como algo além da estética, destacamos a importância de reconhecer o impacto direto na qualidade de vida das pessoas.

A cirurgia para retirada de excesso de pele nos olhos é um exemplo claro de como saúde e funcionalidade estão acima de preocupações estéticas. Se o seu plano de saúde está negando essa cobertura, saiba que você não está sozinho e tem meios legais para garantir esse direito.

Se você enfrenta dificuldades em conseguir a cirurgia ou tem dúvidas entre em contato com meu escritório clicando aqui.


Quando falamos sobre a cirurgia para retirada de excesso de pele nos olhos (blefaroplastia funcional), muitas pessoas acreditam que ela está vinculada apenas a questões estéticas. No entanto, essa intervenção vai muito além da aparência: ela pode ser indispensável para a saúde e qualidade de vida, o que obriga os planos de saúde a cobrirem o procedimento em casos que atendam critérios médicos.

Se você enfrenta problemas relacionados ao excesso de pele nas pálpebras, saiba que pode ter direito a essa cirurgia.

Por que a Retirada do Excesso de Pele nos Olhos é Necessária?

O excesso de pele nas pálpebras, conhecido como dermatocálase, pode causar diversos problemas que comprometem a saúde ocular e a qualidade de vida, incluindo:

Redução do campo visual: A pele em excesso pode bloquear a visão parcial ou totalmente, dificultando atividades simples como dirigir ou ler.

Cansaço ocular: O esforço constante para manter os olhos abertos pode causar dores de cabeça e desconforto.

Irritações e infecções: O contato contínuo da pele com os olhos pode provocar inflamações e infecções frequentes.

Nesses casos, a cirurgia para retirada do excesso de pele não é um capricho, mas uma necessidade médica para garantir a funcionalidade da visão.

Quando o Plano de Saúde É Obrigado a Cobrir a Cirurgia?

De acordo com a Lei dos Planos de Saúde (Lei nº 9.656/1998), os procedimentos relacionados à saúde, quando comprovados como necessários por um médico, devem ser cobertos pelas operadoras.

A cobertura é obrigatória nos seguintes casos:

Comprovação de impacto funcional: Se o excesso de pele interfere no campo visual, a cirurgia deixa de ser considerada estética. Um laudo médico com exames como campimetria (teste de campo visual) é essencial para comprovar o impacto.

Problemas de saúde associados: Irritações constantes, infecções ou dores relacionadas à condição podem justificar a necessidade do procedimento.

Como Garantir a Cobertura Pelo Plano de Saúde?

Caso a operadora negue a cirurgia, siga estas etapas para garantir seus direitos:

Reúna documentação médica

Peça ao médico um laudo detalhado indicando o impacto funcional da dermatocálase. Inclua exames que demonstrem a redução do campo visual e outros problemas causados pela condição.

Solicite formalmente ao plano de saúde: entre em contato com o plano e faça o pedido formal, anexando toda a documentação. A operadora tem prazo para responder, geralmente de 10 a 15 dias úteis.

Recorra judicialmente em caso de negativa: se o pedido for recusado, procure um advogado especialista em ações contra planos de saúde. A Justiça tem decidido, em muitos casos, que a recusa é abusiva quando o procedimento é comprovadamente necessário.

Por Que Esse Direito É Tão Importante?

Negar essa cirurgia significa comprometer a saúde, a autonomia e o bem-estar do paciente. Ao tratarmos a blefaroplastia funcional como algo além da estética, destacamos a importância de reconhecer o impacto direto na qualidade de vida das pessoas.

A cirurgia para retirada de excesso de pele nos olhos é um exemplo claro de como saúde e funcionalidade estão acima de preocupações estéticas. Se o seu plano de saúde está negando essa cobertura, saiba que você não está sozinho e tem meios legais para garantir esse direito.

Se você enfrenta dificuldades em conseguir a cirurgia ou tem dúvidas entre em contato com meu escritório clicando aqui.