Diferenças entre financiar um imóvel com o banco e com a construtora
Dra Micare Ribeiro
•
7 de ago. de 2024
Pontos importante de se analisar antes de fazer a escolha do seu financiamento
Adquirir um imóvel pode envolver a escolha entre financiar com a construtora ou com o banco. Cada opção tem suas vantagens e desvantagens. Entender essas diferenças facilita para tomar a melhor decisão financeira. Aqui estão os principais pontos a serem considerados ao comparar financiamento imobiliário com a construtora e com o banco.
1. Processo de Aprovação
Com a Construtora:
Geralmente, o processo é mais rápido e menos burocrático.
As exigências de documentação e análise de crédito tendem a ser menos rigorosas.
Com o Banco:
O processo de aprovação pode ser mais demorado e burocrático.
Bancos exigem uma análise de crédito detalhada e uma série de documentos financeiros e pessoais.
2. Taxas de Juros
Com a Construtora:
As taxas de juros podem ser mais altas durante a fase de construção e podem ser reajustadas periodicamente.
Frequentemente, os reajustes são baseados em índices como o INCC (Índice Nacional de Custo da Construção).
Com o Banco:
Em geral, os bancos oferecem taxas de juros mais competitivas e estáveis.
As taxas de juros são fixas ou variáveis, com base em índices como a TR (Taxa Referencial) ou o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo).
3. Prazos de Pagamento
Com a Construtora:
Os prazos de pagamento podem ser mais curtos, geralmente variando entre 5 e 10 anos.
Flexibilidade para negociações personalizadas.
Com o Banco:
Os bancos oferecem prazos de pagamento mais longos, que podem chegar a até 35 anos.
Maior prazo significa parcelas menores, mas maior custo total de juros ao longo do tempo.
4. Entrada e Parcelamento
Com a Construtora:
A entrada pode ser maior, muitas vezes exigindo entre 20% a 30% do valor do imóvel.
Parcelamento flexível, geralmente com possibilidade de ajustes durante a construção.
Com o Banco:
A entrada pode ser menor, dependendo do banco e do perfil do cliente, geralmente entre 10% a 20%.
As parcelas são fixas e predeterminadas no contrato de financiamento.
5. Seguros e Taxas Adicionais
Com a Construtora:
Pode haver menos taxas adicionais, mas é importante verificar no contrato.
Alguns custos podem não ser explicitamente detalhados.
Com o Banco:
O financiamento bancário inclui seguros obrigatórios, como MIP (Morte e Invalidez Permanente) e DFI (Danos Físicos ao Imóvel).
Taxas adicionais como avaliação de crédito, análise jurídica, e administração do contrato.
6. Flexibilidade de Pagamento
Com a Construtora:
Maior flexibilidade na negociação de prazos e condições de pagamento.
Possibilidade de renegociar parcelas diretamente com a construtora em caso de dificuldades financeiras.
Com o Banco:
Menor flexibilidade para mudanças nos termos de pagamento após a assinatura do contrato.
Opções de renegociação são mais limitadas e burocráticas.
7. Riscos Envolvidos
Com a Construtora:
Risco associado à solidez financeira da construtora. Problemas financeiros na construtora podem atrasar a obra ou até mesmo paralisá-la.
Por isso a Importância de verificar o histórico e a reputação da construtora.
Com o Banco:
Menor risco de atraso ou paralisação da obra, pois o banco libera os recursos conforme o andamento da construção.
Maior segurança jurídica e financeira, pois o banco é regulado pelo Banco Central.
8. Juros Capitalizados
Com a Construtora:
Importante destacar que a construtora não pode cobrar juros capitalizados, prática também conhecida como anatocismo.
Juros capitalizados: São juros que incidem sobre juros. Ou seja, os juros de uma parcela não paga são incorporados ao saldo devedor, gerando novos juros sobre esse montante. Essa prática é proibida em contratos de financiamento imobiliário com construtoras.
Com o Banco:
Bancos também seguem regulamentações do Banco Central quanto à cobrança de juros.
É crucial verificar o tipo de juros aplicados (simples ou compostos) e entender a estrutura de pagamento.
Conclusão
Escolher entre financiar um imóvel com a construtora ou com o banco depende de vários fatores, incluindo a sua situação financeira, preferências pessoais e o nível de segurança desejado. O financiamento com a construtora pode oferecer mais flexibilidade e um processo menos burocrático, enquanto o financiamento com o banco tende a ser mais seguro e com taxas de juros mais competitivas. Avaliar cuidadosamente todas as opções ajuda a garantir que você faça a melhor escolha para suas necessidades e objetivos.
Palavras-chave:
Financiamento imobiliário
Construtora vs banco
Taxas de juros
Prazos de pagamento
Entrada do financiamento
Flexibilidade de pagamento
Segurança jurídica
Juros capitalizados
Assistência jurídica imobiliária
Adquirir um imóvel pode envolver a escolha entre financiar com a construtora ou com o banco. Cada opção tem suas vantagens e desvantagens. Entender essas diferenças facilita para tomar a melhor decisão financeira. Aqui estão os principais pontos a serem considerados ao comparar financiamento imobiliário com a construtora e com o banco.
1. Processo de Aprovação
Com a Construtora:
Geralmente, o processo é mais rápido e menos burocrático.
As exigências de documentação e análise de crédito tendem a ser menos rigorosas.
Com o Banco:
O processo de aprovação pode ser mais demorado e burocrático.
Bancos exigem uma análise de crédito detalhada e uma série de documentos financeiros e pessoais.
2. Taxas de Juros
Com a Construtora:
As taxas de juros podem ser mais altas durante a fase de construção e podem ser reajustadas periodicamente.
Frequentemente, os reajustes são baseados em índices como o INCC (Índice Nacional de Custo da Construção).
Com o Banco:
Em geral, os bancos oferecem taxas de juros mais competitivas e estáveis.
As taxas de juros são fixas ou variáveis, com base em índices como a TR (Taxa Referencial) ou o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo).
3. Prazos de Pagamento
Com a Construtora:
Os prazos de pagamento podem ser mais curtos, geralmente variando entre 5 e 10 anos.
Flexibilidade para negociações personalizadas.
Com o Banco:
Os bancos oferecem prazos de pagamento mais longos, que podem chegar a até 35 anos.
Maior prazo significa parcelas menores, mas maior custo total de juros ao longo do tempo.
4. Entrada e Parcelamento
Com a Construtora:
A entrada pode ser maior, muitas vezes exigindo entre 20% a 30% do valor do imóvel.
Parcelamento flexível, geralmente com possibilidade de ajustes durante a construção.
Com o Banco:
A entrada pode ser menor, dependendo do banco e do perfil do cliente, geralmente entre 10% a 20%.
As parcelas são fixas e predeterminadas no contrato de financiamento.
5. Seguros e Taxas Adicionais
Com a Construtora:
Pode haver menos taxas adicionais, mas é importante verificar no contrato.
Alguns custos podem não ser explicitamente detalhados.
Com o Banco:
O financiamento bancário inclui seguros obrigatórios, como MIP (Morte e Invalidez Permanente) e DFI (Danos Físicos ao Imóvel).
Taxas adicionais como avaliação de crédito, análise jurídica, e administração do contrato.
6. Flexibilidade de Pagamento
Com a Construtora:
Maior flexibilidade na negociação de prazos e condições de pagamento.
Possibilidade de renegociar parcelas diretamente com a construtora em caso de dificuldades financeiras.
Com o Banco:
Menor flexibilidade para mudanças nos termos de pagamento após a assinatura do contrato.
Opções de renegociação são mais limitadas e burocráticas.
7. Riscos Envolvidos
Com a Construtora:
Risco associado à solidez financeira da construtora. Problemas financeiros na construtora podem atrasar a obra ou até mesmo paralisá-la.
Por isso a Importância de verificar o histórico e a reputação da construtora.
Com o Banco:
Menor risco de atraso ou paralisação da obra, pois o banco libera os recursos conforme o andamento da construção.
Maior segurança jurídica e financeira, pois o banco é regulado pelo Banco Central.
8. Juros Capitalizados
Com a Construtora:
Importante destacar que a construtora não pode cobrar juros capitalizados, prática também conhecida como anatocismo.
Juros capitalizados: São juros que incidem sobre juros. Ou seja, os juros de uma parcela não paga são incorporados ao saldo devedor, gerando novos juros sobre esse montante. Essa prática é proibida em contratos de financiamento imobiliário com construtoras.
Com o Banco:
Bancos também seguem regulamentações do Banco Central quanto à cobrança de juros.
É crucial verificar o tipo de juros aplicados (simples ou compostos) e entender a estrutura de pagamento.
Conclusão
Escolher entre financiar um imóvel com a construtora ou com o banco depende de vários fatores, incluindo a sua situação financeira, preferências pessoais e o nível de segurança desejado. O financiamento com a construtora pode oferecer mais flexibilidade e um processo menos burocrático, enquanto o financiamento com o banco tende a ser mais seguro e com taxas de juros mais competitivas. Avaliar cuidadosamente todas as opções ajuda a garantir que você faça a melhor escolha para suas necessidades e objetivos.
Palavras-chave:
Financiamento imobiliário
Construtora vs banco
Taxas de juros
Prazos de pagamento
Entrada do financiamento
Flexibilidade de pagamento
Segurança jurídica
Juros capitalizados
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Micare Ribeiro
ADVOGADA
Dra. Micare, especialista em direito do consumidor, dedicada a combater injustiças e proteger consumidores.
Localização
Rua Expedicionário Geraldo Baeta, 30 Sala 7 - Bairro Centro.
Entre Rios de Minas - MG
CEP: 35.490-000
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