Reajuste Abusivo de Plano de Saúde Suspenso

Dra Micare Ribeiro de Oliveira

9 de dez. de 2024

Recentemente, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) determinou a suspensão de um reajuste de 39,9% na mensalidade de um plano de saúde. Isso mostra como consumidores podem se proteger de aumentos desproporcionais e reafirma os direitos dos usuários frente a práticas abusivas.

O Caso

A ação foi movida por um beneficiário que viu sua mensalidade aumentar quase quatro vezes após completar 59 anos. Segundo o TJ-SP, esse reajuste foi considerado abusivo, desproporcional e incompatível com as diretrizes estabelecidas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC). A operadora do plano foi obrigada a manter a mensalidade no valor anterior ao aumento até o julgamento final do processo.

O Que Caracteriza Um Reajuste Abusivo?

Desproporcionalidade: O aumento deve ser compatível com a variação do custo assistencial e não pode visar apenas ao lucro.

Falta de Transparência: As operadoras devem informar com clareza os critérios e índices usados para calcular o reajuste.

Discriminação Etária: Reajustes por faixa etária, especialmente após os 59 anos, são permitidos, mas devem seguir limites estabelecidos pela ANS.

Direitos do Consumidor

Regulação pela ANS: Para planos contratados após 1999 ou adaptados à Lei 9.656/98, a ANS regula os reajustes.

Proporcionalidade: Reajustes não podem onerar excessivamente o consumidor.

Revisão Judicial: Tribunais podem revisar aumentos que violem o princípio da boa-fé ou tragam enriquecimento ilícito à operadora.

Como Contestar Um Reajuste Abusivo?

Reúna Documentos: Tenha em mãos o contrato do plano, boletos com os valores cobrados e o comunicado do reajuste.

Tente a Negociação Direta: Entre em contato com a operadora para questionar os critérios do aumento.

Ação Judicial: Caso o reajuste seja claramente abusivo, é possível ingressar com uma ação pedindo a revisão ou suspensão do aumento.

Por Que Buscar Apoio Jurídico?

Casos de reajustes abusivos podem ser complexos e exigir uma análise criteriosa do contrato e das normas aplicáveis. Um advogado especialista irá te orientar a identificar irregularidades e garantir que seus direitos sejam respeitados.

Reajustes abusivos em planos de saúde não devem ser aceitos. Consumidores têm o direito de questionar aumentos desproporcionais e buscar meios de manter o plano sem comprometer o orçamento familiar.

Se você está com problemas na mensalidade do seu plano de saúde entre em contato com meu escritório clicando aqui.


Recentemente, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) determinou a suspensão de um reajuste de 39,9% na mensalidade de um plano de saúde. Isso mostra como consumidores podem se proteger de aumentos desproporcionais e reafirma os direitos dos usuários frente a práticas abusivas.

O Caso

A ação foi movida por um beneficiário que viu sua mensalidade aumentar quase quatro vezes após completar 59 anos. Segundo o TJ-SP, esse reajuste foi considerado abusivo, desproporcional e incompatível com as diretrizes estabelecidas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC). A operadora do plano foi obrigada a manter a mensalidade no valor anterior ao aumento até o julgamento final do processo.

O Que Caracteriza Um Reajuste Abusivo?

Desproporcionalidade: O aumento deve ser compatível com a variação do custo assistencial e não pode visar apenas ao lucro.

Falta de Transparência: As operadoras devem informar com clareza os critérios e índices usados para calcular o reajuste.

Discriminação Etária: Reajustes por faixa etária, especialmente após os 59 anos, são permitidos, mas devem seguir limites estabelecidos pela ANS.

Direitos do Consumidor

Regulação pela ANS: Para planos contratados após 1999 ou adaptados à Lei 9.656/98, a ANS regula os reajustes.

Proporcionalidade: Reajustes não podem onerar excessivamente o consumidor.

Revisão Judicial: Tribunais podem revisar aumentos que violem o princípio da boa-fé ou tragam enriquecimento ilícito à operadora.

Como Contestar Um Reajuste Abusivo?

Reúna Documentos: Tenha em mãos o contrato do plano, boletos com os valores cobrados e o comunicado do reajuste.

Tente a Negociação Direta: Entre em contato com a operadora para questionar os critérios do aumento.

Ação Judicial: Caso o reajuste seja claramente abusivo, é possível ingressar com uma ação pedindo a revisão ou suspensão do aumento.

Por Que Buscar Apoio Jurídico?

Casos de reajustes abusivos podem ser complexos e exigir uma análise criteriosa do contrato e das normas aplicáveis. Um advogado especialista irá te orientar a identificar irregularidades e garantir que seus direitos sejam respeitados.

Reajustes abusivos em planos de saúde não devem ser aceitos. Consumidores têm o direito de questionar aumentos desproporcionais e buscar meios de manter o plano sem comprometer o orçamento familiar.

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